Sabia que cerca de 70% das crianças manifestam uma reação sintomática durante e após o divórcio dos pais?
Culpa, Raiva, Medo, Desorientação, Diminuição do rendimento escolar , Agressividade, Isolamento são alguns dos efeitos do divórcio na criança.
Infelizmente, são cada vez mais os casos de pais que “negligenciam” os filhos aquando de uma situação de divórcio. Os pais, toldados pelas emoções agem sem pensar , declaram guerra ao outro progenitor e sem olhar a meios, manipulam a criança ou colocam-na de parte.
São muitas as emoções angustiantes e perturbadoras que os pais experienciam, muitos sentem que o mundo está a desabar à sua volta e que perderam o controle das suas vidas. Mas a partir do momento em que definem que a separação conjugal é a única via possível, devem estar conscientes de que esta decisão exige uma mudança que requer reorganizações pessoais e relacionais profundas em todos os membros da família.
Ainda é muito frequente ouvirmos falar de casais que se separam e que são “inimigos”, não existindo qualquer tipo de cooperação e entendimento entre ambos. Mas também já acontece o contrário, casais que ficaram “amigos” e que cooperam um com o outro exercendo a parentalidade de uma forma que beneficie os filhos de ambos.
Leia também Com filhos, antes um bom divórcio que uma grande separação
O importante é garantir que estão a proteger os vossos filhos de uma decisão que foi vossa e por esse motivo a criança deve sofrer o menos possível. Criar uma relação funcional será o desejável. Funcional na medida em que é possível fazer planos, comunicar eficazmente e agir de forma a assegurar o bem estar dos filhos que são apenas “ vitimas da situação”.
Ao estabelecerem uma relação funcional os pais vão gradualmente conseguindo separar a relação conjugal que terminou da relação parental que continua. A ideia de criar uma parceria com regras de relação explicitas e expectativas claras, vai permitir que os pais possam, depois do divorcio continuar aquilo que começaram – criar e educar os filhos.
- Superar emoções ligadas à relação conjugal passada,
- Comunicar com eficácia com o outro progenitor, no estabelecimento de novos acordos e planos,
- Desenvolver práticas parentais eficazes e saudáveis,
- Garantir um sentimento de segurança e continuidade para os filhos,
- Recuperar o controlo e a estabilidade nesta nova fase das suas vidas
São alguns dos passos que permitem criar essa relação funcional.
Mas o que vai determinar se a situação será ou não traumatizante é o posicionamento dos pais relativamente aos filhos.
Se estiver consciente e sensibilizado para as necessidades dos seus filhos durante este período difícil,(também para eles), poderá satisfazê-las mais facilmente, minimizando o seu sofrimento.
Contacte-nos, nós podemos ajudá-lo!
Ana Alvarinho, Psicóloga e Coach Familiar, [email protected]
Para Up To Lisbon Kids
![]() Give your children your best so they become their best! Queremos famílias mais felizes e confiantes, por isso, Promovemos a mudança e Acompanhamos as famílias, de forma a garantir resultados efetivos e duradouros. O nosso sucesso são os vossos resultados! |